quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cinzas

Enquanto a luz se apaga
E a última alma vaga
Sozinha pela escuridão direcionada
A culpa já está destinada

As incertezas iluminam uma face desgastada pelo tempo
Recolha as cinzas, jogue-as ao vento


Abra a última porta
Só sangra quem se importa
Os olhos se fecharam para descansar
E os sustos vão acordar

As incertezas que iluminam o relento
Recolha as cinzas, jogue-as ao vento

Cinzas de um sol, a supernova se apagou
Presente sem passado que a escuridão dominou
Deita-se o espírito, a alma não descansa
Momentos finais, últimos passos da dança
Os arrependimentos vêm à tona, tomam conta do que sobra
Caem as vigas onde o céu se escora


Os olhos que são incandescentes
Iluminam o seu amor inconsequente
E tudo nunca é suficiente
Para ser eterno no seu presente

As incertezas iluminam o seu afogamento
Nas cinzas que foram jogadas ao vento

Cinzas de um sol, a supernova se apagou
Presente sem passado que a escuridão dominou
Deita-se o espírito, a alma não descansa
Momentos finais, últimos passos da dança
Os arrependimentos vêm à tona, tomam conta do que sobra
Caem as vigas onde o céu se escora

Nenhum comentário:

Postar um comentário