Sou a voz que reclama da tua ausência
E a lágrima que não escorre
Sou o olhar vazio e a indiferença
O murmúrio onde o silêncio morre
Sou o crime que pune com a culpa
A consciência que te mantém consciente
Como fragmento de razão visto por lupa
Sou palavra repetida pela tua mente
Há algo faltando, e talvez seja o silêncio do teu sono
Reverberando nas paredes, quase um som de abandono
Há algo sobrando, talvez seja todo o espaco em excesso
Esse vazio ao meu lado, esse 1,60m que eu não meço
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