sexta-feira, 6 de junho de 2014

Final do Lamento

A vida se deita em seus braços
Descansa seus olhos agora pesados
E os sentimentos que causam embaraço
São finalmente deixados de lado

Ao amanhecer os olhos não se abrem
A exaustão se recusa a lhe deixar
Todos os aprendizados agora não cabem
Palavras nada puderam lhe ensinar

À tarde a mente ainda dorme
O peso da dor ainda é presente
E tanta culpa ainda disforme
Começa a tomar forma lentamente

À noite o momento de acordar
O descanso afinal terminou
A vida agora quer acordar
Entender o que se passou

Foi apenas o tempo a cura
No fim a falta é entendimento
Apenas umas poucas gotas de loucura
Para temperar o final do lamento

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