terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mesmo Orando

Eu tenho que admitir
Eu não sei mais o que esperar
Agora fecho os meus olhos
E só o que me resta é rezar
Eu não sei mais o que tenho
Ou mesmo se tenho algo
Não sei mais a diferença
Do que eu recebo ou do que eu pago

E mesmo orando
Não sei se alguém ouve minha reza
Nem se pretende atendê-la
Ou se mesmo me despreza

E mesmo orando
Eu sei que não sou digno da benção
Rezo por perdões
E atenções que os céus não me dispensam

Faz tempo que não tenho esperança
E não tenho como negar a fraqueza
Cada vez que o mundo acaba e você corre pra mim
Desmorona a minha fortaleza...


Sou obrigado a admitir
Não sei mais se devo esperar
Se não resta mais nada
Sua fé é a única coisa a se agarrar
Se não sobrou nem orgulho
Conforme-se com a oração
É tudo que você tem
Feche os olhos, junte as mãos

E mesmo orando
Não sei se alguém ouve minha reza
Nem se pretende atendê-la
Ou se mesmo me despreza

E mesmo orando
Eu sei que não sou digno da benção
Rezo por perdões
E atenções que os céus não me dispensam

Faz tempo que não tenho orgulho
E não tenho como negar a desesperança
Cada vez que o mundo acaba e você corre pra mim
É a morte de uma lembrança

2 comentários:

  1. Parabéns, amiguinho!
    Seu poema leu meu coração com bastante precisão. Muito bom MESMO *___*

    ResponderExcluir