quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Crescimento

Em alguma hora você se dá conta
Que tudo que você conhece é apenas uma ilusão
Aquele momento em que a luz se apaga
E você tenta pegar a estrela na palma da sua mão

A distância que antes era tão curta
Se mostra mais longa e cruel do que deveria ser
E quando a primeira lágrima é derrubada
Você sabe que algo acabou de morrer

A doçura que o mundo um dia prometeu
E todos os sonhos que iriam ser realizados
A imortalidade que os amores tinham
Aos poucos lhe cobram que deixe isso tudo de lado

Sufocam o que você tinha por dentro
Até que sua criança perca a consciência
E ainda chamam isso de maturidade
Só por não entenderem a vida em sua essência

Eles tentam afogar em amargura
A única coisa que lhe torna um ser singular
Aquele sorriso sem motivo aparente
Combinado com aquele brilho bobo do olhar

Não permita que afoguem sua beleza
Nesse mar de doença que parece não ter fim
Mas não espere que a tolice o salve de si mesmo
Até mesmo a inocência em excesso lhe será ruim

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