terça-feira, 31 de maio de 2011

Brisa

Em noites de inverno, deixo minha janela aberta
E para poder ouvi-la entrar, deixo minha mente desperta
Fecho os olhos enquanto espero o tempo passar

Mesmo que o frio entre, ele não me afeta
E a presença dela é sempre discreta
Quando ela vem me abraçar

Entre a luz das estrelas
E a palidez da lua
Ela beija minha pele
E abraça minha alma nua
Entra em meus poros
E respira minha vida
Me cega e ensurdece
Mas logo está de partida

Quero dias de chuva e noites sem nuvens
Apenas para que as estrelas não me culpem
E para que a brisa ainda me abrace
Que o frio ainda beije minha face

E para que nao restem dúvidas, nem nas sombras
Não quero que a noite se esconda
Nem que o dia nasça muito cedo
E quero que reste apenas um pouco de medo...

E entre a luz das estrelas
E a palidez da lua
Ela beija minha pele
E abraça minha alma nua
Entra em meus poros
E respira minha vida
Me cega e ensurdece
Mas logo está de partida

Nenhum comentário:

Postar um comentário