Em noites de inverno, deixo minha janela aberta
E para poder ouvi-la entrar, deixo minha mente desperta
Fecho os olhos enquanto espero o tempo passar
Mesmo que o frio entre, ele não me afeta
E a presença dela é sempre discreta
Quando ela vem me abraçar
Entre a luz das estrelas
E a palidez da lua
Ela beija minha pele
E abraça minha alma nua
Entra em meus poros
E respira minha vida
Me cega e ensurdece
Mas logo está de partida
Quero dias de chuva e noites sem nuvens
Apenas para que as estrelas não me culpem
E para que a brisa ainda me abrace
Que o frio ainda beije minha face
E para que nao restem dúvidas, nem nas sombras
Não quero que a noite se esconda
Nem que o dia nasça muito cedo
E quero que reste apenas um pouco de medo...
E entre a luz das estrelas
E a palidez da lua
Ela beija minha pele
E abraça minha alma nua
Entra em meus poros
E respira minha vida
Me cega e ensurdece
Mas logo está de partida
Nenhum comentário:
Postar um comentário