Que acabe por minhas mãos tudo que eu quero que tenha fim
Sentimentos e palavras, almas que não serão salvas
Flores que morrem antes mesmo de florescerem no jardim
Que o céu se desmembre e as estrelas exterminem
Cada voz que está calada, certa ou errada
E cada um dos medos que nos definem
Não sobrará nada além do desespero latente
Mas nós saberemos, e sobreviveremos
A qualquer pecado que nos tente
Sobrará muito pouco além de nós mesmos
E nem isso talvez, afinal tudo se desfez
Enquanto escolhíamos o que seremos
Nenhum comentário:
Postar um comentário