Se tu não fosses uma súcuba a invadir meus sonhos
Talvez eu me arriscasse a chamar-te de divina
Mas não há divindade que fomente tamanha sede
E apenas devorar-te não aplacaria fome tão repentina
Se tuas presas fossem mais bem escondidas por trás da inocência
Eu talvez acreditasse quando me dizes que não és nada feroz
E mesmo que meu sangue te escorresse pelo canto dos lábios
Por mais cruel que fosses, eu não te veria como meu algoz
E mesmo que me fosse negada a respiração
Seria uma doce negação se partida da tua voz
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