quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sacrifício Silencioso

Silêncio e desespero, gritos e histeria
Quanto da sua sanidade sobrevive à luz do dia?
Remorso e compensação, erro e sentimento
Quanto ainda há no seu coração além de tormento?

Há tanta cobrança, e sua necessidade é tão pouca
Quantos ao seu redor merecem que sua mente fique louca?
Tanto sacrifício ecoa a ironia de tanta solidão
Brilha à luz do silêncio a falta de uma mão

A diferença entre quantos tomam e quantos entregam
Quantos realmente lhe abraçam e quantos lhe negam
falsos apertos de mão e tantos falsos amigos
Há tanto joio na colheita que já é difícil achar trigo

Para tentar aplacar a solidão você sacrifica a sua paz
E enquanto ainda se entrega, já lhe pedem mais
Quando sacrifica sua paz, sacrifica um pedaço de você
Quanto mais você ainda vai permitir se perder?

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