Eu condeno o sol, eu condeno a lua
Por minhas noites em claro, que são culpa tua
De tudo que eu fujo, de tudo que eu renego
O que mais me causa medo é pelo que eu me entrego
Por tudo que nós crescemos
E por tudo que nós deixamos de ser
Tantas coisas que eu quero lembrar pra sempre
Mas eventualmente vou esquecer
São tantas as coisas que acontecem
E tão poucas realmente merecem a nossa atenção
De tudo que eu tenho
Ainda acho que o desespero é a melhor distração
Para os pensamentos que me assombram
E para os pesadelos que me acordam
Mesmo depois de tantos sonhos
São muito pouco os que realmente sobram
E mesmo os que sobram perdem o sentido
Representam apenas lembranças agora
De alguma coisa que você já foi
Mas a próxima coisa que você será não demora
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